Teonanacatl.org

Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.

  • Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.

Furo na tampa durante esterilização

Anuki

Hifa
Cadastrado
11/04/2021
11
8
Estive vendo vários comentários sobre, porém ainda estou em dúvida...
tenho um pote de plástico (PP) com tampa e queria iniciar a técnica de esterilização, porém estou em dúvida se é necessário fazer um furo na tampa do pote e tampar com micropore, para a pressão correr dentro do pote e esterilizar os grãos, sem o uso de papel alumínio e fita pra fechar. Ou não é necessário, e somente depois de esterilizar que seria necessário fazer esse processo na inoculação?
 
Seja bem vindo @Anuki,

Por aqui eu sempre adoto esse procedimento do furo na tampa com micropore.
Considerando que a sua embalagem é plástica, é discutível se o método é fundamental ou não.
Mas vale a pena, permite a circulação dos gases e ajuda o pote a não deformar por conta da diferença de pressão.
 
Última edição:
Seja bem vindo @Anuki,

Por aqui eu sempre adoto esse procedimento do furo na tampa com micropore.
Considerando que a sua embalagem é plástica, é discutível se o método é fundamental ou não.
Mas vale a pena, permite a circulação dos gases e ajuda o pote a não deformar por conta da diferença de pressão.
Opa, valeu irei, testar esse método...
 
Seja bem vindo @Anuki,

Por aqui eu sempre adoto esse procedimento do furo na tampa com micropore.
Considerando que a sua embalagem é plástica, é discutível se o método é fundamental ou não.
Mas vale a pena, permite a circulação dos gases e ajuda o pote a não deformar por conta da diferença de pressão.
Uns pequenos furos, ou tapados com fita microporosa ou tapados com papel alumínio. No fim, esses furos vão ter de existir para a inoculação. Eu geralmente crio os furos e depois tapo com uma tampa de papel alumínio e depois de inocular leva fita microporosa.IMG_20221228_212120.jpgIMG_20221228_212242.jpg
 
Não se esqueça também de colocar 1cm de vermícula sem farinha ou água no topo. É um bom princípio! Segue a descrição de como fazer o pftek exatamente como está descrito.
 
Não se esqueça também de colocar 1cm de vermícula sem farinha ou água no topo. É um bom princípio! Segue a descrição de como fazer o pftek exatamente como está descrito.
Opa, eae Sigillvm Dei, blz?

Fiz o pftek a 8 dias atrás, uns 3 potes, até hoje nenhum deles deu sinal de vida...

alguns pontos que ficaram foi: não consegui moer o arroz direito então ficaram alguns pedaços grandes, não sei se tem problema, o outro foi q a mistura (FAI + verm) antes de ir pra pp escorreu umas 2 a 3 gotas, porém passado alguns dias o pote meio q não apresentou umidade nenhuma visível, nesse ponto da umidade não sei se é algo visual ou se realmente ressecou. O pote está bem tampado inclusive.
 
Última edição:
Opa, eae Sigillvm Dei, blz?

Fiz o pftek a 8 dias atrás, uns 3 potes, até hoje nenhum deles deu sinal de vida...

alguns pontos que ficaram foi: não consegui moer o arroz direito então ficaram alguns pedaços grandes, não sei se tem problema, o outro foi q a mistura (FAI + verm) antes de ir pra pp escorreu umas 2 a 3 gotas, porém passado alguns dias o pote meio q não apresentou umidade nenhuma visível, nesse ponto da umidade não sei se é algo visual ou se realmente ressecou. O pote está bem tampado inclusive.
Olá Anuki.

8 dias e não ter sinal de vida não é preocupante. Qual strain você colocou?

Vamos discutir alguns fatores que fazem diferença.

Temperatura -> A faixa de crescimento ideal está entre os 24 e os 27 graus C. Ele morre aos 41C. Abaixo de 20C ele cresce muito lentamente.
Temperatura mais alta e radiação infra-vermelha (sol direto) ressecam o substrato, tornando-o impermeável. Manter o pote em 27 Graus em local resguardado.

Os potes não podem estar muito húmidos, mas não podem estar seco. Se você seguiu a receita bem, não deverá haver problema.

Outra situação é compactar o substrato dentro do pote. Tem quem encha os potes e deixem o substrato super compactado. O micélio não consegue crescer.

Existem duas receitas: 211 (Duas partes de vermícula para uma de água e uma de FAI), ou 722 (7 partes de vermícula para duas de água e duas de farinha). Eu uso sempre a 211, mas a 722 embora mais seca também funcione.

Ter houver alguns pedaços grandes não é problemático se houver farinha fina. Se só existe trinca de arroz é pior.

Já tive colonizações que só ficaram aparentes após 3 semanas... Já tive algumas que levaram 5 dias.

Quer colocar uma foto?
 
Olá Anuki.

8 dias e não ter sinal de vida não é preocupante. Qual strain você colocou?

Vamos discutir alguns fatores que fazem diferença.

Temperatura -> A faixa de crescimento ideal está entre os 24 e os 27 graus C. Ele morre aos 41C. Abaixo de 20C ele cresce muito lentamente.
Temperatura mais alta e radiação infra-vermelha (sol direto) ressecam o substrato, tornando-o impermeável. Manter o pote em 27 Graus em local resguardado.

Os potes não podem estar muito húmidos, mas não podem estar seco. Se você seguiu a receita bem, não deverá haver problema.

Outra situação é compactar o substrato dentro do pote. Tem quem encha os potes e deixem o substrato super compactado. O micélio não consegue crescer.

Existem duas receitas: 211 (Duas partes de vermícula para uma de água e uma de FAI), ou 722 (7 partes de vermícula para duas de água e duas de farinha). Eu uso sempre a 211, mas a 722 embora mais seca também funcione.

Ter houver alguns pedaços grandes não é problemático se houver farinha fina. Se só existe trinca de arroz é pior.

Já tive colonizações que só ficaram aparentes após 3 semanas... Já tive algumas que levaram 5 dias.

Quer colocar uma foto?
Eu usei o metodo 211 no caso, aqui a temperatura fica entre 29 e 30 graus Durante o dia, e a noite fica entre 28/27 graus.

Como não tenho costume com pftek achei q esses 8 dias não era normal não aparecer o micelio.

Decidi arriscar e fazer uma experiência inusitada a 3 dias atrás com um dos potes de pftek, tirei um pedaço de milho com micelio do único casing q eu obtive sucesso usando uma colher previamente esterilizada, e joguei dentro desse pote de pftek menor, um g2g extremamente amador rs.

até hoje está tudo ok com o casing e com o PF, o micelio está começando a crescer bem.

O terrário com o milho está a 3 dias sem pins.

Genética: B+AKM


Segue as fotos
 

Anexos

  • IMG_20230105_083620561.jpg
    IMG_20230105_083620561.jpg
    2.7 MB · Visualizações: 12
  • IMG_20230105_083702092.jpg
    IMG_20230105_083702092.jpg
    2.3 MB · Visualizações: 11
  • IMG_20230105_083707995.jpg
    IMG_20230105_083707995.jpg
    2.5 MB · Visualizações: 11
O pote no topo já apresenta atividade!

Não se preocupe em fazer experiências. Eu me lembro que andei a inventar e afazer mais experiências nas minhas primeiras duas culturas que no restante destes anos. Você vai aprender nesse período a ver as contaminações, a saber quando está a correr bem ou mal, a identificar o cheiro dos bolos saudáveis dos que no futuro vão contaminar e isso se ganha na prática. Os tempos de incubação também vão surgir nesses momentos e você vai começar a perceber as coisas assim.

Por exemplo, o bolo que aparentemente está fechado só pina quando ele está totalmente dominado no cerne do bolo. Eu tenho um amigo produtor que utiliza uma técnica que quero ver se tento em breve, onde ele enche o copo com uma peça plástica interior, então o bolo com esse núcleo plástico desenvolve mais rápido, pina mais rápido, mas faz menos flushes. De qualquer forma nunca se perde nada, nem que o que fique seja experiência!

Nunca usei o B+AKM, não tenho experiência com essa variedade.

Muito sucesso!
 
Back
Top